. Formado por Enok Virgulino (sanfona), Adelmo Nascimento (triângulo) e Roberto Pinheiro, (zabumba) o TRIO VIRGULINO faz parte da história do forró. Com 26 anos de carreira foram os responsáveis pelo resgate do ritmo tipicamente Brasileiro: O forró pé de serra.
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Fazem em média 20 apresentações por mês, e já contaram com participações ilustres de Caetano Veloso, Elba Ramalho, Moraes Moreira, Dominguinhos e Osvaldinho do Acordeom.
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Em 1980 Adelmo deixou a enxada de lado e saiu da cidade de Parnamirim–PE, rumo a São Paulo onde em seguida encontraria Enok Virgulino e seu irmão Jaime. Inicialmente este era o TRIO VIRGULINO, que não acreditava muito que um ritmo tão nordestino pudesse ganhar admiradores na cidade grande.
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Quando a situação já parecia sem solução participaram de um programa de calouros na Rádio Clube de Americana, que oferecia uma cesta básica ao ganhador. Na seleção o violeiro que acompanhava todos os calouros não conseguiu acompanhar o tom, rapidamente Enok pegou sua sanfona e acompanhou os calouros. O radialista Geraldo Pinhaneli ficou tão feliz que o TRIO VIRGULINO ganhou a cesta básica e um salário para participar dos programas.
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Em apenas três dias ficaram conhecidos na cidade de Americana, conseguindo destaque em todo interior de São Paulo. No final de 1982 Jaime retornou para Pernambuco e foi assim que Roberto, amigo de infância de Enok, passou a integrar o TRIO VIRGULINO.
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Aos poucos o sonho foi se tornando realidade, em 1986 gravaram o primeiro trabalho independente “Beijo Moreno” e em 1996 “Trio Virgulino Ao Vivo”.
No início dos anos 90 o TRIO VIRGULINO recebeu convites para se apresentar em Universidades. O primeiro show foi realizado na Unicamp, o sucesso foi tão grande que receberam convites para se apresentar também na USP e na PUC. A cada dia o público universitário ia se tornando mais fiel, acompanhando todos os shows. Foi assim que nasceu o “Forró Universitário” grande responsável pelo surgimento de bandas como: Falamansa, Bicho de Pé e Rastapé. Na época seus integrantes eram universitários que curtiam os shows do TRIO VIRGULINO. Não é toa que hoje o TRIO VIRGULINO é padrinho destas bandas. Com o reconhecimento do público e das casas especializadas neste segmento o TRIO VIRGULINO gravou mais dois trabalhos: “Forró e Paixão (1998)” e “O Beijo que você me deu (1999)”.
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. Com o estouro o TRIO VIRGULINO pôde levar o melhor da nossa música para a França, EUA, Inglaterra e Espanha, despertando assim a atenção da Gravadora Deck Disck – Abril Music, que os contratou e lançou em Junho de 2001 “Coração Feliz”, produzido por João Augusto com participações especiais de Falamansa e Dominguinhos. Retratando de forma clara a alegria e espontaneidade desses três pernambucanos que conquistaram o Brasil.
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E no ano de 2005 o TRIO VIRGULINO entra com o pé direito lançando seu sexto trabalho, “Forró do Futuro”, fruto de um esforço coletivo entre a banda e a produtora FS Eventos. Em clima de comemoração pelos 26 anos de muito Forró, a música de trabalho é uma releitura do clássico “Superfantástico (Inácio Ballesteros/Difelisatti)”. Entre as 14 faixas deste trabalho, 09 são composições próprias e 03 contam com participações dos amigos conquistados nestes 26 anos de forró como: Tato (Falamansa), Elba Ramalho e Dominguinhos.
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Com certeza este é um trabalho “Superfantástico” em comemoração a história do forró e nossa música brasileira.
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