sábado, 6 de setembro de 2008

OS 4 MENSAGEIROS

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Em meados de outubro de 2003, o público das grandes cidades, já conquistado pelo ritmo do forró universitário (assim chamado pelos jovens), ganhava um novo grupo disposto a levar suas mensagens de alegria, amor e folia Brasil afora. Assim, ao som do “Os 4 Mensageiros”, fazia-se presente o mais original forró pé-de-serra e, desde então, Piaba (vocal); Japinha (sanfona/voz); Zezinho (triângulo/ voz) e Vinicinho (zabumba/voz) são figuras carimbadas no circuito forrozeiro.


Piaba, Vocal
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Embora fizessem parte de outros grupos musicais, o destino tratou logo de reunir os amigos que hoje formam “Os 4 Mensageiros”, com exceção de Japinha e Piaba, que se conhecem desde a infância. Os dois formaram a primeira banda quando tinham entre 15 e 16 anos, e juntos, ao estilo Rock e MPB, passaram a animar as festas do colégio e alguns palcos dos bares de São Paulo. Mas isso só até Piaba ser “reconquistado” pelo som contagiante do forró pé-de-serra que também deixou Japinha alucinado. No Ceará, onde viveu até o ano de 1987, Piaba, ainda criança, já freqüentava as rodas de forró com o avô, que era sanfoneiro. Assim, no ano de 99, num piscar de olhos, os palcos de rock e MPB deram lugar a outro circuito. Japinha vendeu a guitarra, comprou uma sanfona e de quebra ainda ganhou outra de presente do amigo Giba, amigo este que os rapazes sempre fazem questão de ressaltar, - “é mais que um irmão”...
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Japinha, Sanfona
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Zezinho, que era proprietário de um dos bares onde a dupla mostrava o gostoso arrasta-pé, não se conteve e encantado propôs aos amigos formarem uma nova banda. Não demorou muito para que as noites animadas desse “point” forrozeiro ficassem conhecidas. Conseqüentemente, foram surgindo os convites para pegar a estrada e levantar a poeira. Foi num show em Vitória, ES, que a banda conheceu Vinicinho. O rapaz, que já tocava na casa, foi convidado a participar da apresentação e é claro, agradou muito. Também, vejam só – aos 11 anos, ao lado da irmã mais velha, já era freqüentador assíduo das maiores festas da região e aos 13 já tinha formado seu próprio Trio. Alguns meses depois, “Os 4 Mensageiros” estavam à procura de um novo zabumbeiro e ninguém melhor que o amigo Vinicinho para fazer parte dessa família. Sair de casa para morar em São Paulo foi uma decisão difícil, mas acertada.
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Zezinho, Triângulo

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Sucesso garantido, o primeiro trabalho da banda – “Tá No Ponto”-, lançado em 2005, contou com a participação mais que especial de Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon e Mestre Zinho. No repertório, 12 regravações de grandes nomes do forró e a inédita (instrumental) “Remelexo” (Eraldo Trajano), produtor do CD. A música de trabalho “Forró de Magnata” (Duda Santos/Matias), abriu as portas para a seqüência dos sucessos “Tá No Ponto” , faixa título do CD (Mestre Zinho/Zezinho Mensageiro); “Vou Pro Bacurau” (João Silva/Messias Holanda/Pedro Maranguape); “Galera Do Forró” (Batoré); “Senti Saudade” (Zezum); “Saudade” (Tião Marcolino); “Kojak Do Pirulito” (Kojak do Forró/Aloísio Silva/Artur Moura); “Óia A Cera, Sanfoneiro” (Mestre Zinho); “Seu Rei Sou Eu” (Tião Marcolino/Douglas Marcolino); “Sanfoneiro A Sanfonar” (Antonio Poderoso/João do Rosário); “Balanço Do Vapor” (Tiziu); e “Bela Menina” (Fúba de Taperoá/Leréu do Pandeiro).
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Vinicinhos, zabumba

Hoje, a banda faz o lançamento de seu mais novo trabalho. O CD “Os 4 Mensageiros a 140 Por Hora”, gravado no Estúdio Art Brasil, SP, conta com produção executiva do parceiro e amigo Magno, que acompanha a banda desde o início da carreira. Já a produção musical, ficou novamente por conta de Eraldo Trajano, outro grande parceiro.
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O repertório pra lá de completo é uma festa só e traz em suas 15 faixas, das quais, 5 inéditas, uma mistura do tradicional forró pé-de-serra embalado ao xaxado, baião, xote e arrasta – pé. Não tem como ficar parado logo ao primeiro acorde das canções “Cheiro de Amor No Ar” (Vinicinho/Thiago Santos); “Benedita Bole Bole” (Kojak Do Forró); “Forró Festejo” (Lú do Acordeon/Hamilton de Oliveira); “Forró de Cabra Macho” (Antonio Poderoso/Erivaldo de Carira); “Forró Do Japinha”, essa instrumental (Japinha); “O Teu Amor” (João Silva); “Acabou” (Vinicinho); “Paixão Malvada” (Erivaldinho do Acordeon); “Xote Da Solidão” (Zé Maria); “Minha Alencarina” (Mané Baião/Zé Bastos); “Não Vou Chorar” (Jair Alves); “Valentona” (Sirano); “140 Por Hora” (Jacinto Limeira); “Pedido A São João” (Raimundinho do Acordeon) e “Chegue Mais Pra Cá” (Zé Mello). (Biografia escrita por Rosi Celes)

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