Bambelô é a denominação regional do coco-de-roda, autêntica sobrevivência negra no nosso folclore. De coco de zambê (zambê é nome de um pequeno tambor, em Angola), zambelô, vem a corrutela de bambelô.
Diante da roda participante, o solista improvisa uma série de passos. O tirador de coco inicia o refrão, que todos cantam:
Tirador:Levaram minha patativa,
deixaram o meu curió.
Coro:Ai, ai, quem de mim tem pena,
ai, ai, quem de mim tem dó!
ai, ai, quem de mim tem dó!
Em Natal há dois conjuntos de bambelôs, muito conhecidos: O "Asa Branca" (de Guedes) e o "Bambelô de Calisto". O instrumento consta de um atabaque maior, chamado "Pau furado", feito pelo processo indígena de queimar o miolo, dias e dias; atabaques menores ou barris e ganzá.
Importante na coreografia do bambelô é a umbigada. Em Angola, umbigada chama-se "semba". Alguns autores acham que de "semba" é que vem a palavra "samba".
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