sábado, 12 de abril de 2008

GONZAGA e JACKSON, os difusores

.
Pioneiro na difusão da música de sua região no eixo Rio-São Paulo, o sanfoneiro Luiz Gonzaga do Nascimento (1912–1989) pode ter sido o primeiro a registrar o termo em disco no Forró de Mané Vito, parceria com Zé Dantas, em 1949.
.
Entre outros temas desenvolvidos no mesmo ambiente, ele perpetuou Derramaro o Gai e Forródo Quelemente, ambos com Zé Dantas, nos anos seguintes. E mais: Forró no Escuro (1958), Numa Sala de Reboco (1964), com José Marcolino, Forró de Pedro Chaves (1967), Fole Roncou (um forrock com Nelson Valença, em 1973), Retrato de um Forró (com Luis Ramalho, no mesmo ano), Forró de Ouricuri (1983), Forrofiar, Danado de Bom (1984), Forró do Bom (1985), Forró de Cabo a Rabo (1986), Forró Gostoso (1988), os últimos seis em parceria com João Silva.
.

.
Muitos historiadores atribui ao paraibano Jackson do Pandeiro (José Gomes Filho, 1919-1982) a responsabilidade pela implantação do forró no mercado sulista a partir do estouro de sua gravação de Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira), em 1953.
.
Clássicos criados por ele como Sebastiana (Rosil Cavalcanti), A Mulher do Aníbal (Genival Macedo/ Nestor de Paula) e Um a Um (Edgar Ferreira), regravados de Gal Costa aos Paralamas do Sucesso, e os específicos Forró em Casa Amarela, Na Base da Chinela, Forró em Caruaru, Forró de Surubin, Forró na Gafieira, Forró do Zé Lagoa ao lado da imagem dançarina – em dupla com sua mulher na época, Almira Castilho – contribuíram para fixá-lo como rei do ritmo.

Nenhum comentário: